sábado, 1 de outubro de 2011

Medo de viver, vontade de mudar.

      Sábado....devia adorar o sábado. É folga, não há trabalho, mas odeio. Não tenho o que fazer, não tenho aonde ir, não tenho com quem conversar.
    
   Não tenho amigos. Culpa minha, pois eu afastei-os. Eu estou anti-social, não sou, estou. E neste momento queria alguém inteligente com quem conversar. Tenho tanto a falar, mas são coisas que preciso de outras opiniões e visões para poder chegar a um acordo sobre o que devo internalizar. Não tenho ninguém, estou só.
     Acabei de assistir a um filme que me fez chorar por esta situação, pois me fez enxergar o quanto minha vida está estagnada por minha própria falta de ação, me fez perceber como estou acomodada, como sou uma boia em um rio corredeira abaixo. Ferveu em mim a ideia de mudar, a força para tomar atitudes, mas fui bloqueada pelo medo, medo do erro. Como não tenho com quem dividir minhas ideias, fico presa ao medo do risco. o que fazer, como fazer... eu quero e eu preciso mudar. 
      Minha vida pacata só tem significado quando estou no trabalho. Por mais frustante que seja ser professora, eu gosto do que faço e acredito na e em Educação. Mas e a outra parte da minha vida, a social, a família? É um desastre! É uma farsa! Sentimentos moderados, atitudes modeladas, opinião presa na garganta, falsos sorrisos e abraços. Minha vida é uma mentira!! Não há nada que faço por prazer, além do meu trabalho.  Nada mais dou valor, nada mais eu acredito. 
     Neste momento estou apavorada, não sei o que fazer. Resolvi desabafar e escrever. Mas logo as linhas vão acabar. 
       

Um comentário:

  1. Se eu puder me intrometer...

    ... vejo aqui que o primeiro passo já foi dado. O ver que a situação é desgostosa e que existe a vontade de mudar. Nenhuma mudança é fácil. Todas elas vêm com pesar e algum sofrimento. Pois mudanças de comportamento exigem o nosso máximo. Não tente mudanças bruscas, essas só trarão frustrações. Comece pelas mudanças menores... mais simples... comece por pequenos detalhes.

    Busque o que você mais gosta. A companhia que você mais gosta. O lugar que você mais gosta. Faça coisas que te façam bem. Que te façam sorrir. E pouco a pouco, pedacinho por pedacinho, você conseguirá ser quem você quer ser. Você mesma.

    O medo? Ele sempre vai existir. Vai de você enfrentá-lo cada dia um pouquinho. Lembre-se... não tente coisas grandes... dê passos pequenos e firmes. É mais certo.

    Se quiser desconsiderar tudo o que eu escrevi por aqui, fique à vontade.
    Mas se quiser, saiba que a sua prima também pode ser chamada de amiga ainda e você pode me procurar pra desabafar.

    Um beijo,
    Luana.

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