quarta-feira, 18 de abril de 2012

" As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. 

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore".



[Machado de Assis]

domingo, 9 de outubro de 2011

Hanna Cateisbiana

 Pode parecer estranho, é estranho, mas dei o nome científico de uma rã à minha cachorra vira-lata e preta. Mas muito, muito, muito esperta e inteligente. ela é minha companheira, minha amiga, confidente, parceira, cobertor de pé, ursinho de pelúcia, ou seja, ela é tudo para mim. E hoje fiz mais um vídeo dela. Toda vez que come, ela vem até a sala e faz um "ritual" muito Hanna!!
Vejam:

sábado, 1 de outubro de 2011

Medo de viver, vontade de mudar.

      Sábado....devia adorar o sábado. É folga, não há trabalho, mas odeio. Não tenho o que fazer, não tenho aonde ir, não tenho com quem conversar.
    
   Não tenho amigos. Culpa minha, pois eu afastei-os. Eu estou anti-social, não sou, estou. E neste momento queria alguém inteligente com quem conversar. Tenho tanto a falar, mas são coisas que preciso de outras opiniões e visões para poder chegar a um acordo sobre o que devo internalizar. Não tenho ninguém, estou só.
     Acabei de assistir a um filme que me fez chorar por esta situação, pois me fez enxergar o quanto minha vida está estagnada por minha própria falta de ação, me fez perceber como estou acomodada, como sou uma boia em um rio corredeira abaixo. Ferveu em mim a ideia de mudar, a força para tomar atitudes, mas fui bloqueada pelo medo, medo do erro. Como não tenho com quem dividir minhas ideias, fico presa ao medo do risco. o que fazer, como fazer... eu quero e eu preciso mudar. 
      Minha vida pacata só tem significado quando estou no trabalho. Por mais frustante que seja ser professora, eu gosto do que faço e acredito na e em Educação. Mas e a outra parte da minha vida, a social, a família? É um desastre! É uma farsa! Sentimentos moderados, atitudes modeladas, opinião presa na garganta, falsos sorrisos e abraços. Minha vida é uma mentira!! Não há nada que faço por prazer, além do meu trabalho.  Nada mais dou valor, nada mais eu acredito. 
     Neste momento estou apavorada, não sei o que fazer. Resolvi desabafar e escrever. Mas logo as linhas vão acabar. 
       

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ser Triste

Fatores Psicológicos

Antes de falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sen- timento da depressão.
A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade. Enquanto a depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si.
A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde o indivíduo induz o ambiente a ampará-lo e dedicar atenção exclusiva a ele. A depressão inibe a coragem de enfrentar os desafios; regride a busca do prazer e contamina o ambiente a sua volta.
A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.
Infelizmente, na cultura ocidental não valoriza-se os aspectos emotivos. Assim, um indivíduo se desenvolve crendo que a tristeza é um sentimento negativo, que fragiliza e expõe a personalidade. Por exemplo, uma pessoa insatisfeita num âmbito social sente-se triste, mesmo não tendo uma concepção nítida do que é a tristeza. Neste momento cria-se uma dívida com o próprio passado; o elemento sente que poderia ter aproveitado melhor as outras oportunidades que teve, e que agora o fazem um homem fracassado.
O descaso com os valores humanos acabam por expor o homem contemporâneo ao negativismo, e a busca excessiva pelos bens materiais e status social, compensa a carência sentimental, mas por outro lado, contamina e deturpa a noção de humanismo. Neste caso, a tristeza é apenas uma bússola que aponta a área emotiva mais afetada. Porém, outros sentimentos como o medo e a inveja funcionam como um alerta ao modo de vida desumano. A aceitação do fracasso e da fragilidade fica comprometida, já que o indivíduo direciona o motivo dos seus insucessos a outras causas, quando na verdade seriam apenas conseqüências. Portanto, fica claro que existe uma "auto-sabotagem".
O egoísmo exacerbado, no qual o homem é induzido desde a infância, produz um vazio pessoal. Porém, o bem-estar esta diretamente ligado a satisfação alheia. Se não houver a solidariedade, ou seja, a profunda preocupação com o próximo, o citado "vazio da personalidade" irá expandir-se. A tristeza ocupa este espaço e desmotiva o indivíduo a dar continuidade na busca de qualquer outro valor.
Outro fator que fortemente desencadeia a tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.
Várias correntes de discussão psicológica determinam os ganhos secundários do estado de sofrimento. É notório que o indivíduo que sofre, desperta comoção no ambiente, neste caso a atenção dispensada por outros faz com que o indivíduo sinta-se acolhido. Cultivar a tristeza é apenas fazer a manutenção desse estado de atenção e acolhimento despertada, é manter-se afastado e protegido da competitividade e ambição que norteiam a sociedade contemporânea. Mas na maioria das vezes, a solidariedade e o altruísmo são hipócritas, porque a necessidade da auto-superação e status social faz com que o sentimento de comoção seja verdadeiro, mas o apoio sincero é substituído pelo prazer na derrota alheia. Assim, esta afirmação é concretizada pelo fato de que o assistencialismo não supre as carências afetivas; é apenas um retórico inconsciente que absolve a obrigação da solidariedade.
Geralmente os indivíduos que sofrem de tristeza tem como característica básica de personalidade, impor a sua solidão pessoal para todas as pessoas que encontrarem no decorrer de suas vidas; como uma vingança contra seu sentimento que o martiriza. Assim, tornam-se retraídas, ciumentas e possessivas. Na questão sentimental, impõem ao parceiro uma eterna espera pela doação de seu lado afetivo.
Embora muitas vezes sofremos com determinados relacionamentos, sabemos que a perda pode nos custar ainda mais caro. O maior obstáculo para qualquer tipo de mudança é a desconfiança quase que absoluta em nosso potencial, gerando um receio imenso sobre se conseguiremos construir algo; se os ventos estarão ou não a nosso favor; se o destino ainda poderá nos reservar um mínimo de satisfação perante todo o pesadelo diário em que muitas pessoas vivem.


A face da tristeza

Quando uma pessoa está triste, percebe-se um certo alongamento na face como se estivesse sendo puxada para baixo. A cabeça pode inclinar-se um pouco em um dos ombros. Além disso, geralmente a pessoa tem o rosto pálido e sem cor. Surgem também rugas horizontais na testa. Os cantos interiores das sobrancelhas se erguem, e as pálpebras superiores podem se abaixar. Unida a esse conjunto, a boca tem os seus cantos levemente caídos. Quando o queixo se eleva fica ainda mais marcante a descida da boca.




Infelicidade

        O homem só é infeliz pela importância que dá às coisas deste mundo. Fazem-lhe a infelicidade a vaidade, a ambição e a cobiça desiludidas. Se colocar-se fora do círculo acanhado da vida material, se elevar seus pensamentos para o infinito, que é seu destino, mesquinhas e pueris lhe parecerão as vicissitudes da Humanidade, como o são as tristezas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo, que resumia a sua felicidade suprema.  Aquele que só vê felicidade na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz, desde que não os pode satisfazer, ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com os que outros consideram calamidades.